Produzida em 431 a.C., na antevéspera da Guerra do Peloponeso, a peça sobre a vingança da estrangeira contra o marido que a abandona para desposar a filha do rei foi rotulada, por alguns comentadores, como o primeiro drama burguês, em que o ciúme é o motor dos acontecimentos. No entanto, o que está no centro desta tragédia é a honra, não o ciúme. Medeia é uma heroína ciosa de sua reputação, não concebendo tornar-se alvo de comentário e chacota alheios.