No poema O corvo, de Edgar Allan Poe, um jovem atormentado pela perda de sua amada Lenora faz perguntas a um corvo que pousa em sua janela. Usando rimas e métricas — Poe classificou a exatidão métrica dos 108 versos como um «problema matemático» –, o autor constrói um clima macabro no qual o jovem anseia por esperanças proféticas da ave misteriosa.
Tradução original de Machado de Assis.